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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Eleições 2012, alianças e Reforma do Estatuto serão temas do Congresso do PT.


Ao lado de Eleições 2012, a Reforma do Estatuto será um dos principais temas abordados pelos petistas na Etapa Extraordinária do IV Congresso Nacional do PT, que começa nesta sexta-feira (2).  “Poucos partidos no mundo debatem publicamente seu estatuto”, disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão, em entrevista coletiva na manhã de hoje.
“Então vamos ver as formas de organização compatíveis com o Brasil de hoje, abrir mais o PT à participação de novos filiados, ampliar ainda mais a democracia partidária”.
Outro ponto que será amplamente debatido refere-se às Eleições 2012. “Nós temos um trecho que trata das eleições de 2012, em que a gente estabelece orientações gerais sobre a tática eleitoral e a política de alianças, e nós propomos claramente que o PT encabece as chapas nos lugares em que governa, em cidades estratégicas com mais de 150 mil habitantes, e que incorpore o conjunto da base aliada. Nas cidades que estiverem a presença dos nossos aliados governando, que estiverem candidaturas mais competitivas, que respalde o governo da presidenta Dilma, o PT vai estar junto apoiando esses candidatos”.
Rui Falcão também falou sobre outros temas, como a ampliação do número de filiados. No entanto, preferiu não fazer referência números. “Meta é sempre problemática, porque se você fala que vai dobrar o número de filiados até o ano de 2015, se você tem 20% a menos, dizem que a campanha fracassou. Você não vai ter 32% da população filiada. Uma boa meta seria, num período de tempo razoável, você estar dobrando isso”.

Economia e os juros
Os altos juros cobrados pelos bancos também serão tema do Congresso petista. “Nós vamos fazer uma avaliação da conjuntura política econômica e social do país. Vamos analisar um pouco a crise mundial e seus efeitos. Estamos fazendo uma menção, de que é preciso ter um tratamento permanente, cauteloso e rigoroso da questão dos juros da taxa de câmbio. Por que isso repercute também, é preciso ter um volume maior de investimentos para o país. A taxa de investimento precisa aumentar. Mas a gente faz isso sem estar estabelecendo críticas, e como metas para o país”.

O partido deverá entrar firme na Reforma Tributária, de maneira gradativa, como explicou Rui Falcão. “Vamos falar também da necessidade de uma Reforma Tributária progressiva”.

SAIBA MAIS:
Leia abaixo os principais trechos da entrevista. Assista também a íntegra do que foi gravado pelas emissoras de TV. Ou ainda ouça a gravação da parte da entrevista concedida aos jornalistas das agências e sites de notícia.

Reformas
Rui Falcão: “Temos a necessidade de prosseguir na realização da Reforma Agrária. E principalmente quando a gente trata do apoio ao combate à corrupção, que é o núcleo desse combate, há de ser também através da reforma política eleitoral e de uma reforma de estado. Reforma eleitoral introduzindo o financiamento público exclusivo de campanha. Que tenha um outro tipo de estado, com mais carreiras profissionais, com incentivo a mais autonomia de gestão, com mais formas de controle social. Instrumentos que permitam a população poder estar controlando mais o estado”.

Crise de 2005
Rui Falcão: “Naquele período muitos diziam que o PT iria acabar. Nós fizemos um processo de eleição direta logo em seguida, que levou mais de 300 mil filiados a participar. E hoje na pesquisa que nós realizamos também, um dos itens que aparecem é que o PT é que tem os políticos mais honestos. Em nossa pesquisa realizada em junho, logo após a saída do Palocci. portanto um período ruim para fazer pesquisa”.

Zé Dirceu
Rui Falcão: “Ele fez uma cirurgia pequena de hérnia, ele está tirando os pontos hoje, por isso que ele não está aqui.  Ele vai participar do Congresso, ele é delegado. Nós vamos chamar para a mesa, como sempre, os ex-presidentes do PT,  e ele vai ser chamado. Ele, o Berzoini, o Dutra, o Tarso Genro, o Marco Aurélio, o Gushiken, o Olívio Dutra”.

Jornalismo marrom
Rui Falcão: “Eu acho que a matéria da Veja foi um exemplo de jornalismo marrom e da pior qualidade. Eu fiquei indignado com esse tipo de matéria, que também em outras ocasiões já se manifestou em relação a outros companheiros também.  Tem sido quase constante dessa publicação, produzir esse tipo de matéria. Mas não vai merecer nossa atenção nominal no documento do Congresso. Nós vamos criticar um jornalismo que se pratica hoje no país, partidário, imparcial que não se restringe a Veja. Embora ela seja o exemplo mais acabado desse tipo de jornalismo, que flerta muitas vezes com a ilegalidade. E que distorce os fatos para caluniar, injuriar ou difamar. Mas não nos referimos a nenhuma publicação, e estamos enfatizando a necessidade de democratizar a comunicação, de regulamentar artigos da constituição, que não estão regulamentados. Que trata da propriedade cruzada dos meios. Existem na Constituição, e que dispõe sobre o cruzamento de propriedade cruzada de meios. Existe isso no Estados Unidos e em vários países. E insistindo na necessidade de ter um marco regulatório, que por sinal Franklin deixou pronto para ser debatido no Congresso Nacional”.
(Portal do PT)

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