O novo salário mínimo, no valor de R$ 622,00, anunciado pelo governo federal é um daqueles exemplos que demonstram de maneira inequívoca a diferença entre os oito anos de governo neoliberal, comandado pelos tucanos e democratas e os nove anos de um governo democrático popular, capitaneado pelo PT.
Na segunda metade da década de 90 e nos dois primeiros anos do século XXI,
nós trabalhadores vivíamos um período de grandes dificuldades. O desemprego era
altíssimo, empresas nacionais falindo, estatais vendidas por preços abaixo do
mercado, o BNDES a serviço das privatizações e das multinacionais… Diversos
setores da economia quase desaparecerem devido a irresponsável política de
“abertura total”, que incentivava a importação predatória, sem nenhuma espécie
de proteção à indústria nacional. O Estado, comandando pelos neoliberais, não
cumpria seu papel de indutor do desenvolvimento e servia apenas para privatizar
a riqueza e socializar os prejuízos. Para tentar controlar a massa de miseráveis
que sua política produzia, o governo demo/tucano utilizava de algumas medidas
compensatórias e esmerava-se na repressão aos movimentos organizados. Nossas
lutas, organizações e dirigentes eram criminalizados e o governo cumpria a risca
as determinações do “Consenso de Washington”, que preconizava o Estado mínimo e
que todas as demandas da sociedade seriam resolvidas pelo mercado.
Acuado, resistindo como podia, o movimento sindical tinha como uma de suas
principais pautas, a elevação do salário mínimo para cem dólares. Parlamentares
petistas, oriundos do movimento sindical, tentavam a todo custo dar respaldo
legal à esta reivindicação, lutando dentro de um Congresso com maioria de
representantes do capital e dos setores mais conservadores da sociedade.
(...)
A política de reajuste, baseada na inflação e no crescimento do PIB, fez com que nesse ano o aumento fosse de 14%, elevando o salário mínimo a 332,62 dólares, mais de três vezes o valor que reivindicávamos durante o governo demo/tucano. Este novo salário mínimo, segundo o DIEESE, vai injetar 47 bilhões na economia, beneficiando diretamente 48 milhões de pessoas, principalmente famílias da classe C, proporcionando um aquecimento extra do mercado, que vai redundar em mais produção, mais comércio, portanto mais empregos.
(...)
A recuperação do salário mínimo, portanto, é uma das razões para que o Brasil tenha se tornado a sexta maior economia do planeta por que, ao contrário do que pregam os neoliberais, optou por enfrentar a crise com produção, fortalecimento do Estado na economia, distribuição de renda, justiça social.
LEIA na íntegra
http://www.pt.org.br/noticias/view/artigo_o_salario_minimo_na_6_economia_do_mundo
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