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terça-feira, 26 de julho de 2011

Estados Unidos: Ortodoxia econômica e extrema direita politica (...) preconizam o cada um por si e o Estado para os ricos.

OBAMA RIFOU A SAÚDE; A DIREITA ACHOU POUCO 
Premido pelo tempo, Obama ofereceu o impensável aos republicanos, conforme relata o economista Paul Krugman.Para chegar a um acordo capaz de elevar o teto da dívida pública do país, o democrata se dispôs a reduzir a cobertura do Medicare, o SUS dos EUA, e fazê-lo da forma mais vil, elevando a idade de acesso dos velhinhos ao programa, para algo acima dos 60 anos atuais. Além disso, ofertou dificuldades na filtragem de consultas e tratamentos com seleção rigorosa de requisições. O clássico, 'morrer na fila'. Os republicanos acharam pouco. Deixaram Obama com o duplo desgaste: sem acordo e sem credibilidade juntos a milhões que o elegeram para universalizar a saúde pública destruída pelo cânone neoliberal. Ortodoxia econômica e extrema direita politica nesse campo, e nos outros também, preconizam o cada um por si e o Estado para os ricos.No discurso de ontem à noite, Obama disse que a tentação de passar por cima do Congresso e sancionar um aumento unilateral da dívida pública sem onerar os pobres era grande. "Mas não é assim que o sistema funciona", explicou com resignação cool. Imagine se Franklin Roosevelt se comportasse do mesmo modo? Felizmente, sua resposta foi oposta. Diante dos impasses financeiros da recessão dos anos 30, o democrata que acumulou quatro mandatos, alterou radicalmente o sistema financeiro, regulou os bancos, impôs limites ao grande capital,  fomentou a organização sindical e criou dezenas de políticas de apoio aos desempregados e aos mais pobres. Entre elas um massivo antecessor do Fome Zero, o Food stamps.
(Carta Maior; 3º feira, 26/07/ 2011)

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