Do Blog do Zé Dirceu
Já está disponível para o público a mais completa compilação de dados estatísticos e informações disponíveis sobre a situação da mulher brasileira, sua presença no mercado de trabalho, no poder, em relação à saúde e sobre a violência de que ela, infelizmente, ainda é vítima em nosso país.
O trabalho está no Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, levantamento coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
O levantamento foi feito exatamente para servir de fonte, orientar e subsidiar os governos federal, estaduais e municipais na aplicação de políticas públicas relacionadas à este que é o mais numeroso segmento da nossa população, com mais de 50% dos 190.732.694 de brasileiros, conforme o censo de 2010 do IBGE.
Os dados que mais chamam a atenção na pesquisaNo estudo, os dados que mais chamam a atenção estão relacionados a presença - ou ausência - da mulher no poder, a violência de que é vítima e as condições vividas por ela no mundo do trabalho. Vejam, as mulheres compõem 51,3% da população brasileira, mas apenas 21,4% ocupam cargos de chefia nas empresas. E a despeito de, em segmentos importantes serem a maioria dos empregados: 51,7% em áreas administrativas, 61,6% em relações públicas e 72,2 % na de recursos humanos.
Nos últimos dados assim detalhados disponibilizados pelo IBGE, em 2001 apenas 10 sindicatos no Brasil eram presididos por mulheres. Dos 16.421.386 de trabalhadores sindicalizados, em 2009, elas constituíam bem menos que a metade: 6.552.160 correspondendo a apenas 39,9% destes trabalhadores.
Na faixa dos 20 aos 39 anos da população economicamente ativa, as mulheres compõem 51% concentrando-se sobremaneira nos setores de comércio e reparação, 16,8%; Educação, Saúde e Serviços sociais, 16,7%; e 17% em serviços domésticos. Elas ainda são o maior contingente entre trabalhadores não remunerados no país.
Disparidades ainda maiores em relaçao às mulheres negras
O levantamento SPM-DIEESE revela que essa disparidade é ainda maior quando os dados comparativos levam em conta as mulheres negras. Entre os trabalhadores com carteira assinada, as mulheres são apenas 41,1% - e entre as deste percentual, apenas 56% das mulheres negras têm registro, contra 70% de não-negras registradas.
As mulheres negras recebem, em média, apenas 1/3 do salário de homens de outras raças, enquanto que as mulheres não-negras recebem 2/3 do que eles recebem .
Leia o Anuário
http://www.sepm.gov.br/noticias/documentos-1/anuario_das_mulheres_2011.pdf
O trabalho está no Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, levantamento coordenado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
O levantamento foi feito exatamente para servir de fonte, orientar e subsidiar os governos federal, estaduais e municipais na aplicação de políticas públicas relacionadas à este que é o mais numeroso segmento da nossa população, com mais de 50% dos 190.732.694 de brasileiros, conforme o censo de 2010 do IBGE.
Os dados que mais chamam a atenção na pesquisaNo estudo, os dados que mais chamam a atenção estão relacionados a presença - ou ausência - da mulher no poder, a violência de que é vítima e as condições vividas por ela no mundo do trabalho. Vejam, as mulheres compõem 51,3% da população brasileira, mas apenas 21,4% ocupam cargos de chefia nas empresas. E a despeito de, em segmentos importantes serem a maioria dos empregados: 51,7% em áreas administrativas, 61,6% em relações públicas e 72,2 % na de recursos humanos.
Nos últimos dados assim detalhados disponibilizados pelo IBGE, em 2001 apenas 10 sindicatos no Brasil eram presididos por mulheres. Dos 16.421.386 de trabalhadores sindicalizados, em 2009, elas constituíam bem menos que a metade: 6.552.160 correspondendo a apenas 39,9% destes trabalhadores.
Na faixa dos 20 aos 39 anos da população economicamente ativa, as mulheres compõem 51% concentrando-se sobremaneira nos setores de comércio e reparação, 16,8%; Educação, Saúde e Serviços sociais, 16,7%; e 17% em serviços domésticos. Elas ainda são o maior contingente entre trabalhadores não remunerados no país.
Disparidades ainda maiores em relaçao às mulheres negras
O levantamento SPM-DIEESE revela que essa disparidade é ainda maior quando os dados comparativos levam em conta as mulheres negras. Entre os trabalhadores com carteira assinada, as mulheres são apenas 41,1% - e entre as deste percentual, apenas 56% das mulheres negras têm registro, contra 70% de não-negras registradas.
As mulheres negras recebem, em média, apenas 1/3 do salário de homens de outras raças, enquanto que as mulheres não-negras recebem 2/3 do que eles recebem .
Leia o Anuário
http://www.sepm.gov.br/noticias/documentos-1/anuario_das_mulheres_2011.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário