Não importa fundamento, mídia denuncia e MPF já abre processo... É grave o que está acontecendo com a nossa democracia. Basta um jornal publicar uma notícia para que, imediatamente, ela se transforme em uma investigação do Ministério Público Federal (MPF). Foi o que se deu ontem, quando a Procuradoria-Geral da República (PGR) informou que pedirá ao MPF que investigue a empresa Manchester Serviços, do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).
A PGR se baseou em matéria de O Estado de São Paulo, publicadas desde domingo pp. que sugere que a empresa – de cujo comando o senador desde 1998 – seria suspeita de ter combinado previamente preços com outros concorrentes em uma licitação da Petrobras.
"Afastei-me de todos os meus negócios oficialmente, não tenho nenhuma ingerência nas empresas", declara Eunício. Também a Manchester - e a Petribras, em nota oficial - repudia com veemência, as acusações de fraude e de combinação de preços. E ainda que a estatal, a Seebla, a Luso Brasileira e a Progen (outras empresas envolvidas na história) tenham negado à Folha o alegado conluio, a novela segue o seu curso.
Assim, a constatação inevitável a que se pode chegar é que não interessa se existem indícios ou provas em relação a essas e a outras acusações. Não está em jogo se há fatos concretos a serem investigados. O que conta para a mídia é a forma como a e que ela enseje o MPF a tomar essa tipo de atitude.
Não se pode aceitar que a mídia e o MPF criem no país um Estado de exceção de fato. Uma espécie de pequena Gestapo, uma milícia, como disse tempos atrás o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Nesse ritmo a dobradinha imprensa-MPF vai julgar e substituir a Justiça, legislar e substituir o Parlamento, fazer e depor ministros, permitir ou não a realização de obras. Enfim, vai impor uma ditadura ao país.
http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&&id=12608&Itemid=2
A PGR se baseou em matéria de O Estado de São Paulo, publicadas desde domingo pp. que sugere que a empresa – de cujo comando o senador desde 1998 – seria suspeita de ter combinado previamente preços com outros concorrentes em uma licitação da Petrobras.
"Afastei-me de todos os meus negócios oficialmente, não tenho nenhuma ingerência nas empresas", declara Eunício. Também a Manchester - e a Petribras, em nota oficial - repudia com veemência, as acusações de fraude e de combinação de preços. E ainda que a estatal, a Seebla, a Luso Brasileira e a Progen (outras empresas envolvidas na história) tenham negado à Folha o alegado conluio, a novela segue o seu curso.
Assim, a constatação inevitável a que se pode chegar é que não interessa se existem indícios ou provas em relação a essas e a outras acusações. Não está em jogo se há fatos concretos a serem investigados. O que conta para a mídia é a forma como a e que ela enseje o MPF a tomar essa tipo de atitude.
Não se pode aceitar que a mídia e o MPF criem no país um Estado de exceção de fato. Uma espécie de pequena Gestapo, uma milícia, como disse tempos atrás o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Nesse ritmo a dobradinha imprensa-MPF vai julgar e substituir a Justiça, legislar e substituir o Parlamento, fazer e depor ministros, permitir ou não a realização de obras. Enfim, vai impor uma ditadura ao país.
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